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Manutenção preventiva como estratégia para os caminhoneiros diante do aquecimento de mercado

  • Foto do escritor: Redação | Automotive S/A
    Redação | Automotive S/A
  • 19 de nov.
  • 2 min de leitura

Por José Cesário Neto, Coordenador de Capacitação e Suporte Técnico dos lubrificantes Mobil™


Mecânico realizando a manutenção preventiva de um caminhão

Quem trabalha no transporte rodoviário sabe que o fim de ano é sempre uma maratona. Com estradas cheias, prazos apertados e jornadas longas, o caminhão se destaca como o verdadeiro protagonista do movimento econômico característico desse período, garantindo que as entregas de Black Friday e os presentes de Natal cheguem até as famílias brasileiras, entre outras milhares de demandas do setor de transportes.


Esse cenário de alta demanda não é isolado, pelo contrário, reflete um aquecimento consistente em escala global, em que o mercado mundial de frete e logística deve ultrapassar os US$ 7,5 trilhões até 2029, segundo estimativas da Mordor Intelligence. Esse crescimento traz oportunidades, mas também impõe desafios a quem depende do bom funcionamento da frota. Diante desse ritmo acelerado, a prevenção ressurge nas conversas do setor como o melhor caminho para garantir segurança e eficiência.


A sazonalidade no transporte deve fazer parte do planejamento dos caminhoneiros. Observo que, quando as entregas se multiplicam, o caminhoneiro que deixa a revisão para depois está, na prática, apostando contra a própria sorte. Um pequeno descuido em um componente pode se transformar em uma parada inesperada, um atraso no frete e, em muitos casos, em prejuízo. Além disso, a manutenção preventiva já foi comprovada como a melhor prática para a redução de custos operacionais e financeiros. De acordo com o Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), a manutenção preventiva pode reduzir os custos operacionais entre 30% e 40% em relação aos reparos corretivos.


A partir de minha experiência como coordenador técnico dos lubrificantes Mobil™, observei algumas práticas de manutenção preventiva que, se feitas como recomendado como recomendado no manual do veículo, podem ajudar o caminhoneiro a se livrar de apuros durante as rotas de entrega.


A primeira delas é aplicar o lubrificante correto e indicado para o motor, conforme especificação do fabricante. É essencial lembrar-se de fazer a troca dentro dos prazos recomendados para garantir o desempenho e evitar o desgaste prematuro. Outro ponto é nunca subestimar a importância das graxas: em condições de uso intenso, elas reduzem o atrito entre componentes móveis e previnem falhas que poderiam interromper a viagem.


Por fim, temos um elemento que jamais pode ser esquecido em termos de manutenção, que é checar o estado dos pneus. A calibragem adequada, o alinhamento e inspeção de desgaste precisam fazer parte da rotina de viagem do motorista. Muitas vezes, problemas com os pneus são o fator decisivo entre um trajeto tranquilo e um contratempo perigoso.


Manter o caminhão em boas condições é mais do que um cuidado técnico. É uma demonstração de responsabilidade com o cliente e com todos que compartilham a estrada. À medida que o mercado aquece e as viagens se intensificam, a manutenção preventiva se consolida como o melhor investimento que o transportador pode fazer.

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