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Estudo do MME confirma viabilidade técnica para gasolina E30

  • Foto do escritor: Redação | Automotive S/A
    Redação | Automotive S/A
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

Testes indicam que aumento de 30% de etanol na gasolina não compromete desempenho, consumo ou emissões e pode viabilizar o E30 como nova composição padrão

Veículo posicionado em laboratório de emissões veiculares durante teste dinâmico com E30, em estrutura controlada com equipamentos de análise de gases e simulação de rodagem.

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou a íntegra do estudo técnico que avalia os impactos da elevação do teor de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%. A análise, conduzida pelo Centro Tecnológico Timbro sob coordenação do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), concluiu que o aumento da mistura é viável do ponto de vista técnico, sem impactos relevantes no funcionamento de veículos leves.


A iniciativa faz parte da implementação da Lei 14.993/24, conhecida como Lei do Combustível do Futuro, que prevê a ampliação do uso de biocombustíveis como instrumento de descarbonização e diversificação da matriz energética brasileira.


Os testes foram realizados em fevereiro de 2025 e incluíram 16 modelos de veículos leves, sendo quatro deles avaliados em laboratório, nas instalações da Timbro em Itatiaia (RJ). Os ensaios envolveram partidas a frio, marcha lenta, aceleração, retomada de velocidade e emissões. Os veículos abastecidos com E30 apresentaram desempenho compatível com os que utilizaram gasolina E27, sem necessidade de ajustes adicionais nos sistemas eletrônicos de controle e injeção.


De acordo com o MME, os resultados indicam que a mudança pode ser implementada sem prejuízo à segurança, ao consumo ou às emissões veiculares. A decisão final sobre a adoção da mistura E30 ainda depende de avaliações complementares e do cronograma regulatório, mas os dados técnicos apontam para viabilidade imediata, caso haja decisão política favorável.


O estudo contou com a participação de entidades representativas do setor automotivo e da cadeia de biocombustíveis, incluindo ANP, ANFAVEA, ABRACICLO, ABEIFA, SINDIPEÇAS, UNICA e UNEM, entre outras.


A íntegra do relatório está disponível no site do Ministério de Minas e Energia.

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